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Biblia

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“Aquele que não poupou seu próprio Fiho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas”. (Rm 8.32)

Este verso bíblico começa com uma preciosa afirmação: “… o entregou por todos nós”. Em seguida temos uma pergunta. Mas ela não trata de alguma incerteza. Trata, sim, de maravilhosa segurança. Se primeiro se afirmar que Deus não poupou o seu Filho, mas o entregou ao suplício pelos nossos pecados, como ele nos negaria os resultados ou os frutos desse sacrifício? É inconcebível. A resposta é um claro e grandioso sim: ele nos dará tudo e cumprirá todas as suas promessas.

Mas, o que Paulo quer dizer com “todas as coisas”? Seria uma vida de luxo, sem dores, sem sofrimentos, sem aflições? Observe o que se lê no verso 36: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Quantos seguidores fiéis de Cristo sofrem, hoje mesmo, cruel perseguição e até morte? Quantos padecem de necessidades físicas? Quantos sofrem zombaria exatamente porque são fiéis a Cristo? Por que eu e você haveríamos de caminhar sobre rosas enquanto outros sofrem com espinhos? Veja o que Paulo enumera no verso 35: Tribulações, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada. Certamente não são estas as coisas que Deus nos quer dar. Entretanto, fazem parte do que Jesus nos diz em João 16.33 “Neste mundo vocês terão aflições”.

O que devemos entender por “todas as coisas” é o seu amor, a sua misericórdia, a sua proteção. Todas esses coisas nos formam e moldam em nós a imagem do seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Entre “todas as coisas” que o Senhor promete, temos acima de tudo aquilo com que o evangelista Mateus conclui o seu evangelho: “Estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.

Ler: Romanos 8.32-35


 

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